O futebol como negócio
Confesso que tenho convicção de que o futebol é negócio. Tanto clubes como organizações se reúnem para obter lucros financeiros.
Raramente quando vemos federações de seus estados e CBF (Confederação Brasileira de futebol) organizarem determinados eventos esportivos, sobretudo campeonatos de futebol, datas e horários são agendados antecipadamente. Os veículos de comunicação compram os direitos de transmissão de algumas partidas, e quando um clube fecha um patrocínio milionário acaba ficando até fora da cobertura da mídia, depende muito da propaganda, da marca que aquele time pode proporcionar de bom para a televisão e rádio.
As vezes paramos e pensamos, porque a mídia transmite determinada partida ou confronto e não faz a cobertura de uma outra equipe ? Quando o time que torcemos perde ficamos revoltados, por um resultado não alcançado ou pelo motivo de não ter passado de fase. Aquele clube vence determinada competição ou os resultados são alterados como o Campeonato Brasileiro de 2005, onde o ex-árbitro de futebol Edilson Pereira de Carvalho, esteve envolvido em um escândalo de manipulação de resultados, fato esse que tirou o título do Internacional que era quase certo e entregou a taça de campeão para o Sport Clube Corinthians Paulista.
No futebol o dinheiro fala mais alto. Qualquer que seja o resultado ele pode ser influenciado. A rivalidade entre torcedores é um tema a ser discutido, mas a paixão de um torcedor por um clube não tem explicação, é um amor infinito, maior do que qualquer outra coisa.
Uma partida de futebol tem os seus altos e baixos. Assim como os times, e organizações como a CBF, a FIFA e a Conmebol, por serem a entidade maior e estarem envolvidos diretamente com o esporte em si. Agora se os resultados são modificados, ou alterados isso é um problema a ser discutido como solução para resolver situações como essas que atrapalham a cara do futebol como espetáculo.
Giovani Rogério
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