Pentecostes: Último dia do Cerco de Jericó atrai multidão

A 20° edição do Cerco de Jericó terminou na noite deste domingo, de Pentecostes, 24 de abril, ás 19:30min, na Igreja Matriz, de Santa Mariana, interior do Paraná. A missa celebrada pelo então pároco da comunidade Augustinho Espilgolone, pela segunda vez, desde a sua vinda a paróquia e liturgia da catequese. Muita gente compareceu. No salão paroquial foi instalado um telão para os demais presentes, devido a inúmera quantidade de pessoas. Em seguida, os Santíssimo Sacramento do Altar passou sete vezes ao redor da Igreja e no salão paroquialpara simbolizar as sete voltas e a quebra de barreira por ser celebrado o domingo de pentecostes que começou, no sábado, 23. Segundo o padre Augustinho Espilgolone, celebrar mais um Cerco de Jericó é muita emoção e tanto, mais um ciclo importante se encerrado, no qual, cominou com a festa de Pentecostes, sem contar essa presença corajosa do Espírito Santo animando a vida da comunidade, "é uma alegria muito grande saber que aqui, em Santa Mariana, houve um povo que rezou, implorou, adorou e que acreditou verdadeiramente em Jesus Cristo presente na Eucaristia". O pentecostes significa o "quinquagésimo", justamente por acontecer 50 dias após a Páscoa, a ressurreição de Jesus, simboliza a solenidade da vida do Espírito Santo. Além dele, o Natal e a páscoa formam o tripé mais importante do ano litúrgico. A cor que predomina essa liturgia é o vermelho, associado ao fogo, também simboliza o amor, ou seja, o Espírito Santo é chamado de "Espírito de Amor". O nome Pentecostes, no início, era a festa dos Judeus. Sua origem, conforme consta na história, se perdeu na sombra do passado. Pentecostes, teve outros nomes, entre eles: "Festa Agrícola". Já em Êxodo, no capítulo 23, versículos 14-17 é a "Festa da Colheita", por ser a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos, na ocasião. Em Êxodo 34-22 é chamada de: a "Festa das Semanas" por isso, sua explicação, segundo Levítico, capítulo 23 e versículos 15-21, se calculava 7 semanas a partir do início da colheita do trigo, que equivalem 49 dias. Com o passar do tempo, ela não teve mais ligação com a vida no campo, no caso, os agricultores, e passou a ter o nome grego de: "Pentecostes" e com isso, se tornou a festa cívico-religiosa. Na época de Jesus, era celebrada 50 dias após a páscoa, como citado no segundo parágrafo anteriormente, dia esse em que se recordava a data em que Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises. No entanto, os Atos do Apóstolos coincidiu com a vida do Espírito Santo juntamente com a festa judaica de Pentecostes.

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Editada por Giovani Rogério