O caos na saúde pública no Brasil
O mundo vivenciou uma das maiores pandemias de sua história, foram praticamente dois anos difíceis para todo mundo. Teve início em março de 2020 até o começo de 2022, porém, ainda continua alguns casos com menor números em relação a um temo atrás. Um verdadeiro terror das pessoas, ao verem seus entes queridos e amigos perderem a sua vida por causa da pandemia Covid-19, foram milhares e milhares de mortes ao redor do planeta.
O que mudou por completo a rotina do
ser humano, que precisou se virar como pode com o isolamento social, sem sair
de casa, apenas para as necessidades, como: mercados, farmácias, e médicos,
entre outros. Inclusive, muitos aderiram ao home office, ou seja, trabalhar
dentro de sua própria residência.
Contudo, sem falar no caos que
vários hospitais tiverem no período de pico da pandemia, corredores tomados, pessoas
morrendo e vendo outros perderem suas vidas por conta do desespero que tomava
conta das pessoas.
O que agravou mais e mais ainda a questão
da saúde pública no Brasil. Um também dos problemas que os profissionais de
saúde enfrentaram foi a desigualdade entre pessoas, e tantos outros fatores
mais.
O que fez com que parcela, nem
todos, os mais ricos tivessem acesso a serviços de saúde privada, e em contrapartida,
a grande maioria enfrentava estruturas limitadas, como os principais postos de
saúde e hospitais lotados no país.
No início um desespero total, os
casos aumentavam cada vez mais e os óbitos também, com números alarmantes e
assustadores.
Diante de tal fator, o sistema de
saúde, SUS, já demonstrava sinais claros de um verdadeiro colapso, sobretudo,
em cidades pequenas e do interior, onde em muitos dos casos, sequer tinha
leitos de UTI.
Profissionais
de saúde trabalham na linha de frente da pandemia:
O
caos que tomava contada saúde pública, ia se agravando a medida em que o tempo passava,
e começou a atingir até quem estava na linha de frente, os profissionais de saúde,
médicos, enfermeiros(as), entre outros.
A falta de equipamento de proteção, fez
com que aumentasse ainda mais os casos de coronavírus entre eles. Muitos deles
foram infectados, além de motoristas de ambulâncias, os seguranças dos hospitais,
os responsáveis pela limpeza, entre tantos outros.
De acordo com os dados, a maioria
eram mulheres, e ela representam segundo a OUN Mulheres, são praticamente 70%,
elas que atuam no setor de saúde no planeta.
Você depende do SUS aqui no Brasil?
Mais de 80% da população brasileira
depende diretamente deste serviço, são cerca de 150 milhões de pessoas. De acordo
com uma pesquisa realizada pelo Serviço de proteção ao crédito e a Confederação
Nacional de Lojistas, junto com o Ibope, 70% das pessoas do Brasil não tem um plano
de saúde particular.
Outro problema, é a falta de
médicos, um assunto para lá de fundamental quando o assunto é saúde pública no país.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o certo seria ao menos um médico
a cada mil habitantes em uma cidade.
O Brasil possui uma proporão de ao
menos 2,11 médicos a cada mil habitantes, mas a sua distribuição é muito
diferente e desigual em determinados casos, o que faz com que mais médico atuem
nas regiões mais ricas e tenha escassez em regiões mais pobres, por exemplo.
O que é o SUS?
O Sistema Único de Saúde, mais
conhecido como SUS, é considerado uma das grandes conquistas dos brasileiros,
reconhecido até como um dos maiores planos de saúde mundial e utilizado,
inclusive como um modelo em outros países a fora.
O ano era 1.953, quando foi fundado
o Ministério da Saúde, e iniciaram as primeiras conferencias sobre o tema: “saúde
pública no Brasil”. A partir daí, tiverem a ideia em se criar um sistema único
de saúde, que atendesse a população como um todo.
Após 33 anos, em 1.986, em reunião
feita na 8° Conferência Nacional de Saúde, fundado um documento que deu origem
ao nome SUS. Logo após, com a Constituição de 1.988, estabeleceu-se a saúde
como um direito a todo e qualquer cidadão, sendo, porém, de maneira gratuita e
como um dever de Estado.
Houve
problemas:
O assunto saúde pública no Brasil é
muito mal explorado e conta com um histórico de recursos escassos e mal
gestões. De tal maneira, em que os municípios, os estados, contam com grandes
responsabilidades, sobretudo, ao atendimento na área da saúde, porém, não recebem
recursos suficientes para que a população usufrua disto.
Muitas cidades, sobretudo, as pequenas
e do interior, tem muita dificuldade em gerir seus sistemas de atendimento. Cada
município fica responsável pela atenção à saúde básica de sua população, o que
significa que 85% de seus atendimentos, suas deficiências comprometem ao nível de
qualidade de saúde de seu povo.
No entanto, fica claro, quando as
medidas de que o conjunto de políticas econômicas, como a pec 241 que ficou aprovada
no ano de 2.016, limita que gastos públicos na área da saúde agravam mais e
mais a situação da saúde no país.
Será que
existe solução?
Para quase todos os problemas tem sim uma
solução, porém, irá depender da situação de cada um. Uma delas é garantir transparência
e qualidade do gasto público, uma necessidade muito antiga e que no atual
momento, com o agravamento da situação da saúde pública no Brasil em meio uma pandemia vivenciada e que ainda está presente,
torna mais urgente ainda.
Uma das maneiras de garantir tais recursos tão essenciais é acrescentar um meio de reforma tributária que reduza a desigualdade entre as pessoas. Ao se cobrar impostos, por exemplo, pode inclusive reduzir e aumentar ainda mais tal fato.
por Giovani Rogério.
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