Ex-presidente da república passa por problemas de saúde
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com câncer na laringe, após passar por uma série de exames no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, no último dia 27. A preocupação surgiu após Lula reclamar de dor na garganta e rouquidão.
De acordo com o oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, José Getúlio Segalla, “o câncer na laringe está ligado ao uso de cigarro e a ingestão de bebidas alcoólicas. O presidente costuma fumar charutos e cigarrilhas e ingerir bebidas alcoólicas, de forma exagerada.”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já realiza quimioterapia desde o último dia 31, e os exames feitos na manhã desta terça-feira, 01, não apontaram anormalidade em seu estado de saúde. Os médicos informaram que o petista respondeu bem ao tratamento e nos próximos dias, até a outra sessão de quimioterapia, ficará em observação pela equipe médica. Neste intervalo, ele também deverá realizar exames de sangue, para monitorar o seu estado de saúde. "Ele reagiu bem, passou uma noite bem. Ele ainda completou os exames, saiu do hospital e vai para sua casa," informou o oncologista Paulo Hoff.
Os oncologistas disseram ainda que a expectativa é de que o ex-presidente passe as festas de fim de ano em casa, com a sua família, e consideraram muito improvável que ele apresente fortes enjôos em decorrência da sessão de quimioterapia. "É muito improvável que ele tenha um forte enjôo, uma vez que ele não teve até agora. Ele pode ter, eventualmente, um ligeiro mal estar."
A equipe médica informou que a voz do ex-presidente, nos últimos dias apresentava uma certa rouquidão, melhorou bastante. Segundo ela, o edema que ele apresentava junto a lesão na laringe regrediu, levando a uma recuperação da voz.
A queda de cabelo varia de paciente para paciente. O oncologista Paulo Hoff, contudo, explicou ontem que, em média, a queda costuma ocorrer de duas a três semanas após a primeira sessão de quimioterapia. O tratamento inclui três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas.
A equipe médica que trata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta segunda-feira (31) que está descartada nesse momento a cirurgia para a retirada do tumor na laringe. A biópsia feita no fim de semana confirmou que o tumor de Lula é do tipo mais comum, está em estágio intermediário e tem agressividade média.
Segundo o médico Paulo Hoff, a radioterapia acontece de 3 a 4 semanas depois da quimioterapia. O ex-presidente poderá passar por cirurgia caso o tumor não responda ao tratamento para preservar sua voz. “Mas pela localização do tumor, ele tem grandes chances de não precisar da operação,” afirmou Hoff.
O médico Roberto Kalil disse que, pela avaliação dos oncologistas, a chance de recuperação de Lula é de 80%.
Mesmo depois de curado do tumor, Lula precisará fazer exames periódicos para descartar a volta do câncer: “A fase de maior risco são os dois primeiros anos. Depois de cinco anos, poderemos falar que o paciente está curado,” disse o médico Luiz Paulo Kowalski.
Lula gravou um vídeo adradecendo o apoio que estava recebendo das pessoas que estão torcendo para que ele saia dessa situação e se recupere o mais rápido possível.
O que causa o câncer?
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos além dos costumes próprios de um ambiente social e cultural.
O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado, (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se com o aparecimento que provoca destruição, uma espécie de ameaça em outras regiões do organismo.
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade, ou seja, sua contração de enfermidades à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para o câncer. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos, que tem relação com substâncias químicas que podem provocar o aparecimento do câncer. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Como exemplo podemos citar que, o risco de uma pessoa desenvolver o câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Giovani Rogério
De acordo com o oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, José Getúlio Segalla, “o câncer na laringe está ligado ao uso de cigarro e a ingestão de bebidas alcoólicas. O presidente costuma fumar charutos e cigarrilhas e ingerir bebidas alcoólicas, de forma exagerada.”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já realiza quimioterapia desde o último dia 31, e os exames feitos na manhã desta terça-feira, 01, não apontaram anormalidade em seu estado de saúde. Os médicos informaram que o petista respondeu bem ao tratamento e nos próximos dias, até a outra sessão de quimioterapia, ficará em observação pela equipe médica. Neste intervalo, ele também deverá realizar exames de sangue, para monitorar o seu estado de saúde. "Ele reagiu bem, passou uma noite bem. Ele ainda completou os exames, saiu do hospital e vai para sua casa," informou o oncologista Paulo Hoff.
Os oncologistas disseram ainda que a expectativa é de que o ex-presidente passe as festas de fim de ano em casa, com a sua família, e consideraram muito improvável que ele apresente fortes enjôos em decorrência da sessão de quimioterapia. "É muito improvável que ele tenha um forte enjôo, uma vez que ele não teve até agora. Ele pode ter, eventualmente, um ligeiro mal estar."
A equipe médica informou que a voz do ex-presidente, nos últimos dias apresentava uma certa rouquidão, melhorou bastante. Segundo ela, o edema que ele apresentava junto a lesão na laringe regrediu, levando a uma recuperação da voz.
A queda de cabelo varia de paciente para paciente. O oncologista Paulo Hoff, contudo, explicou ontem que, em média, a queda costuma ocorrer de duas a três semanas após a primeira sessão de quimioterapia. O tratamento inclui três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas.
A equipe médica que trata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta segunda-feira (31) que está descartada nesse momento a cirurgia para a retirada do tumor na laringe. A biópsia feita no fim de semana confirmou que o tumor de Lula é do tipo mais comum, está em estágio intermediário e tem agressividade média.
Segundo o médico Paulo Hoff, a radioterapia acontece de 3 a 4 semanas depois da quimioterapia. O ex-presidente poderá passar por cirurgia caso o tumor não responda ao tratamento para preservar sua voz. “Mas pela localização do tumor, ele tem grandes chances de não precisar da operação,” afirmou Hoff.
O médico Roberto Kalil disse que, pela avaliação dos oncologistas, a chance de recuperação de Lula é de 80%.
Mesmo depois de curado do tumor, Lula precisará fazer exames periódicos para descartar a volta do câncer: “A fase de maior risco são os dois primeiros anos. Depois de cinco anos, poderemos falar que o paciente está curado,” disse o médico Luiz Paulo Kowalski.
Lula gravou um vídeo adradecendo o apoio que estava recebendo das pessoas que estão torcendo para que ele saia dessa situação e se recupere o mais rápido possível.
O que causa o câncer?
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos além dos costumes próprios de um ambiente social e cultural.
O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado, (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se com o aparecimento que provoca destruição, uma espécie de ameaça em outras regiões do organismo.
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade, ou seja, sua contração de enfermidades à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para o câncer. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos, que tem relação com substâncias químicas que podem provocar o aparecimento do câncer. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Como exemplo podemos citar que, o risco de uma pessoa desenvolver o câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Giovani Rogério
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